O Departamento de Sanidade Vegetal (DSV) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizou entre segunda (26) e terça-feira (27), na Embrapa, uma reunião técnica sobre a Análise de Risco de Pragas (ARP) para treinar seis novos centros colaboradores que serão credenciados pelo Mapa. Atualmente, dois colaboram com as ações do Ministério.
De acordo com o diretor do DSV, Luis Eduardo Rangel, o objetivo do credenciamento é reestruturar e desobstruir as pautas sobre a ARP. “O Ministério da Agricultura tem uma demanda muito represada de ARP. Então, resolvemos estruturar um treinamento rápido para alinhar essas necessidades do Mapa e também ampliar o número de centros credenciados”, disse. “A expectativa é de que até o final do semestre nós tenhamos uma oferta de centros maior do que o que temos atualmente”, comentou.
Além disso, o Mapa também contará com a colaboração técnica da Embrapa, que irá assessorar os centros colaboradores com as pesquisas científicas e auxiliará o Mapa nas tomadas de decisões. “Essa parceria é fundamental para termos qualidade no trabalho”, avaliou o diretor.
Fases
A ARP passa por três fases, de acordo com o padrão internacional. A importância da participação desses centros colaboradores na ARP é na parte científica, realizada na primeira e segunda fases. “Eles fazem o levantamento de requisitos de pragas e preparam um relatório no modelo que o Ministério da Agricultura deseja. Só então entramos na terceira fase, que é a tomada de decisão na qual serão analisados os requisitos que serão estabelecidos para importação”, esclareceu Rangel.
