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Embrapa lança ferramenta que simula pastagens no futuro

 

A Embrapa Pecuária Sudeste lança na 21ª edição da Agrishow a tecnologia "Cenários agrícolas futuros para forrageiras tropicais". A feira começou ontem e vai até 2 de maio, em Ribeirão Preto. A novidade é uma ferramenta on-line de consulta e apoio ao produtor rural e aos técnicos para a tomada de decisões. Com simulações baseadas em histórico climático e de produção, será possível projetar e quantificar o cultivo de pastagens em diferentes regiões do país na atualidade e no horizonte futuro de 2025 e 2050. Os cenários, pela antecipação de riscos, podem contribuir para o planejamento mais adequado da propriedade, adoção de alternativas de adaptação a eventuais efeitos das mudanças ambientais e como fonte de informação para programas governamentais.

A Unidade de São Carlos também esta apresentando, nesta edição da Agrishow, resultados de pesquisas focadas no desenvolvimento da agropecuária e em alternativas para diversificar a renda do produtor rural e reduzir impactos ambientais. São três tecnologias: a forrageira Guandu BRS Mandarim, o sistema integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) e o manejo intensivo de pastagens. Além disso, os participantes vão encontrar informações sobre o projeto de transferência de tecnologia Bifequali TT, que promove o desenvolvimento da pecuária de corte. O foco do programa é capacitar técnicos, monitorar atuação nas propriedades e avaliar o impacto da aplicação das tecnologias da Embrapa. A proposta é oferecer soluções e tornar a atividade dos produtores mais rentável e sustentável.

A forrageira Guandu BRS Mandarim, desenvolvida pela Embrapa Pecuária Sudeste, possui alto potencial para alimentação animal e adubação verde. Apresenta boa tolerância à seca e tem baixo custo de implantação.

Uma alternativa para diversificar a renda do produtor rural e reduzir os impactos ambientais é a integração Lavoura-Pecuária-Floresta. Quando o pecuarista inclui florestas no sistema, ele proporciona conforto térmico aos animais, aumenta a produção de carne e, ainda, dispõe de uma fonte de renda adicional com a venda da madeira ou colheita da cultura anual, por exemplo. Também colabora para recuperação de pastagens degradadas e proteção do solo.

Uma opção para o produtor intensificar a produção pecuária é o pastejo rotacionado, uma técnica de manejo bastante utilizada. A área de pasto é dividida em piquetes, submetidos a períodos alternados de pastejo e descanso. O controle mais rigoroso do pasto permite um pastejo mais uniforme e eficiente. Além disso, evita a degradação da pastagem.



Fonte: DCI
Data: 29/04/2014 12:30



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